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Cerrado perdeu 40 milhões de hectares de vegetação em 40 anos, aponta estudo
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Créditos: Imagem:Internet

Os impactos disso são visíveis em escala municipal: em 1985, 37% das cidades do bioma tinham mais de 80% de vegetação preservada; em 2024, esse índice caiu para 16%.

No mesmo período, cresceu a proporção de municípios dominados pela agropecuária, de 42% em 1985 para 58% no ano passado.

Hoje, um em cada quatro municípios do Cerrado tem menos de 20% de cobertura nativa.

“O Cerrado vem sendo transformado em ritmo acelerado nas últimas quatro décadas.

Com maior supressão da vegetação nativa entre 1985 e 1995 e depois nas décadas seguintes, a agricultura se expandiu e se intensificou, consolidando-se como região central da produção agrícola do país, principalmente para grãos", explica Bárbara Costa, analista de pesquisa do IPAM e da equipe do Cerrado do MapBiomas.

A região conhecida como Matopiba — formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — é o epicentro da mudança.Ocupando 30% do Cerrado, concentrou 39% da perda líquida de vegetação nativa desde 1985, o que equivale a 15,7 milhões de hectares.

Apenas na última década, 73% de toda a devastação do bioma ocorreu nesse território.

 A área agrícola na região cresceu 24 vezes em 40 anos, com aumento de 5,5 milhões de hectares

O levantamento também aponta novas pressões.

Um terço da área de usinas fotovoltaicas do Brasil está no Cerrado

Em 2024, eram 11,3 mil hectares, um aumento de 1.273% em relação a 2016.

Entre 2016 e 2024, 4,4 mil hectares de vegetação nativa foram convertidos para esse tipo de empreendimento.

Além disso, em 2024, o Cerrado registrou a maior superfície de água desde 1985, com 1,6 milhão de hectares — o equivalente a 0,8% do bioma.

Mas a maior parte desse volume, 60,4%, veio de áreas artificiais, como hidrelétricas, reservatórios, aquicultura e mineração.

Já as águas naturais recuaram 249 mil hectares, uma queda de 27,8%.

O balanço mostra ainda que quase todas as bacias hidrográficas (90,8%) perderam superfície de água natural, enquanto 68,5% tiveram aumento de áreas artificiais.

Mesmo assim, em 26% das bacias houve perda nos dois tipos de superfície, natural e antrópica.

“Os recursos hídricos também estão sob pressão no Cerrado.

Considerando que mais da metade do bioma está em imóveis rurais, é fundamental promover incentivos e políticas públicas que conciliem produção, conservação e recuperação da vegetação nativa.

Só assim será possível garantir a segurança hídrica, alimentar e climática do Brasil”, destaca Ane Alencar, diretora de Ciência do IPAM e coordenadora das equipes do Cerrado e Fogo no MapBiomas.

 Fonte: G1


 


   
       
 
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