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Top 5 – Os países que mais poluem
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     Os cinco países que mais poluem

A emissão de gases causadores do efeito-estufa, como o dióxido de carbono (CO2), é a grande vilã do aquecimento global. O Fórum Econômico Internacional de Energias Renováveis (IWR) de Münster, na Alemanha, publicou recentemente dados que acusam um novo recorde de emissões em 2011: 34 bilhões de toneladas de CO2 foram emitidas a partir da queima de combustíveis fósseis. Em 2010, as emissões haviam alcançado 33,2 bilhões de toneladas.

O assunto deve ser uma das mais importantes agendas durante a Conferência do Clima, na próxima semana, em Doha. O fracasso das negociações de ajustes ao Protocolo de Kyoto, em Copenhague, em 2009, tornou urgente os prazos. O primeiro termo de compromissos se encerra este ano, e um ajuste do segundo termo precisa ser negociado a tempo, para evitar danos ainda maiores.

Apesar dos esforços atuais, os cálculos para manter o aquecimento do planeta em no máximo 2ºC ainda não fecham. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) já apontou que, mesmo com o cumprimento de todos os acordos, o planeta ficará inevitavelmente de 2,5ºC a 5ºC mais quente.

O Centro de Análise de Informações do Dióxido de Carbono (CDIAC, na siga em inglês), entidade do Departamento de Energia norte-americano, tem uma lista consolidada, com dados de 2009, em que aponta os países que mais emitem CO2 a partir da queima de combustíveis fósseis. Os dados apresentados pelo IWR ratificam a lista dos grandes poluidores.

1. China

A China encabeça a lista de maiores emissores de CO2 do mundo: foram 8,9 bilhões de toneladas em 2011. O número representa 600 milhões de toneladas a mais do que em 2010 e supera em mais de 50% os valores dos Estados Unidos, segundo colocado da lista.

Eles são também expressivos na média per capita: a população chinesa dobrou desde 1960, e hoje ultrapassa 1,3 bilhão. No país, a emissão é de 1,43 tonelada de carbono por habitante, contra a média mundial de 1,27 tonelada. 

 2. Estados Unidos

No primeiro trimestre deste ano, os Estados Unidos atingiram o índice mais baixo de emissões de CO2 desde 1992, com 1,34 bilhão de toneladas nos três primeiros meses de 2012.

Um inverno ameno, com menor demanda por aquecimento, e a substituição da matriz energética de carvão por gás contribuíram para números um pouco menores.

O pico foi registrado em 2004, com 1,58 bilhão de toneladas, no mesmo intervalo de tempo. O país nunca se comprometeu com o protocolo de Kyoto e tem uma agenda particular de interesses a serem apresentados em Doha.

Apesar disso, o IWR registrou 6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono emitidas pelos EUA em 2011 – 200 milhões de toneladas a menos do que em 2010. 

 3. Índia

O segundo país mais populoso do mundo ocupa a terceira posição entre os maiores emissores do planeta. No entanto, o índice per capita é bastante inferior a média internacional.

Cada indiano produz 0,4 tonelada de carbono, a menor média entre os países que ultrapassam os 50 milhões de toneladas de CO2. Com um ritmo de crescimento acelerado, as previsões, no entanto, não são nada otimistas: no mesmo ritmo, o pais emitiria três vezes mais em 2030. Em 2011, o IWR registrou emissões de dióxido de carbono na ordem de 1,8 bilhão de toneladas.

 4.Rússia

A Rússia reduziu as emissões de carbono a partir da queima de combustíveis fósseis em quase 23%, desde 1992. Ainda assim, o país ocupa a quarta posição entre os maiores emissores do mundo, e a primeira entre as nações do antigo Bloco Soviético.

Os índices per capita russos estão também muito distantes do ideal, com 3,3 toneladas de CO2 por habitante. Em números absolutos, no entanto, os dados do IWR indicam uma leve variação positiva. Em 2011 houve 1,67 bilhão de toneladas em emissões, um pouco abaixo do 1,7 bilhão de toneladas de 2010.

 5. Japão

A Terra do Sol Nascente segue com números estáveis, sem conseguir reduzir suas emissões, mas mantendo em 2011 o mesmo volume de 2010: 1,3 bilhão de toneladas. No entanto, 2012 deve fechar com um recorde negativo para o Japão.

Depois do acidente na usina nuclear de Fukushima, ainda em 2011, apenas duas unidades termonucleares seguem em operação. Isso aumentou a demanda por combustíveis fósseis, mais poluentes. A situação torna difícil o pais cumprir a meta de redução de emissões em 25%, até o fim da década.     

 Fonte: DW Notícias

   
       
 
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